terça-feira, 16 de junho de 2009

Caros Amigos

Devido as casualidades da vida, a Família GEPEC perde um peça chave do grupo, este sera guardado para sempre, e sera imortalizado. Logo o grupo passa a ter presente 19membros, sendo nosso grande amigo ADEMAR LEAL, o vigesimo membro eternamente.

Nesta hora de desespero é bom lembrarmos que Deus diz: “Quando tudo parecer perdido, e a esperança desaparecer da tua vida, procure por mim. Eu estou ao teu lado, embora não me vejas. Quando lágrimas insistirem em cair dos teus olhos, lembra do sangue que meu filho derramou para que fosses feliz. Se o desejo de morrer tomar conta do teu ser, lembra que a tua morte poderá ser em vão, pois o meu filho morreu para salvar os seres humanos”

Que Deus dê o consolo da perda e a força da perseverança nos dias que se sucedem. Que a confiança em Deus seja o amparo em todas as horas difíceis e que a paz, o amor e a esperança façam parte dessa nova etapa sem a presença física do nosso companheiro Ademar Leal mas, a sua presença em Deus.


DECLARAMOS LUTO EM NOME DO GRUPO GEPEC...
VOLTAMOS AS NOSSAS ATIVIDADES NO SEGUNDO SEMESTRE...


Obrigado pela compreensão de todos...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Relatório Visita Técnica

No dia 19 de Março de 2009, o Grupo de Estudos em Pecuária de Corte (GEPEC) realizou uma visita técnica na Fazenda Salitre, município de Francisco Dumont, a aproximadamente 113 km de Montes Claros.
A Fazenda Salitre trabalha com pecuária de corte, na área de recria e engorda, para isso os encarregados pela fazenda enfatizam um bom manejo dos pastos para a fase de recria e engorda, e trabalham com confinamento para terminação desses animais.
A propriedade possui uma área total de 2.200 ha, sendo que a maior parte é destinada para o pastejo dos animais, e as forrageiras mais encontradas são: Bengo (Brachiaria mutica), Braquiária (Brachiaria spp.), Braquiarão (Brachiaria brizantha), Colonião (Panicum maximum, cv Colonião) e Tanzânia (Panicum maximum, cv. Tanzânia).
Reservam-se 65 ha para plantio de sorgo que será ensilado para alimentação do gado no período do confinamento. A área de plantio é tratada com adubação e em algumas áreas o solo foi recuperado. Contudo, a plantação está desuniforme, pois uma parte da cultura está em uma área de solo mais pobre. E devido à insuficiência de chuva, o sorgo não teve bom desenvolvimento. Em vários locais, por causa do mau manejo, o sorgo ultrapassou o ponto de corte, assim reduzindo seu valor nutricional. O fato de a cultura ter ultrapassado o ponto de corte acarretou também no acamamento de 15 ha da área. O sorgo desta área está sendo cortado manualmente, o que é mais trabalhoso e conseqüentemente menos lucrativo, pois o gasto com a mão-de-obra é muito maior.
A conservação da cultura de sorgo é feita através do método de ensilagem. Cada silo é confeccionado nas seguintes dimensões: 100 x 5,5m. O silo é superficial e cada um tem capacidade para 25 t. A compactação do sorgo para ensilagem é feita com trator de esteira, isso é um ponto positivo, pois a compactação e um dos fatores mais importantes para que a ensilagem possa ser feita com sucesso.
Os animais adquiridos vêm de outras propriedades, apesar deles possuírem fazendas de cria. No período de terminação, os animais geralmente vão para o confinamento em julho para serem vendidos em outubro. Antes de irem separam-se lotes de 60 animais, que ficam semi-confinados, para adaptação. Cada lote permanece com os mesmos animais quando encaminhados para o confinamento. Entre 800 a 1000 animais ficam confinados durante aproximadamente 60 dias.
Para os animais confinados, são fornecidos principalmente silagem de sorgo com cana-de-açúcar, e um concentrado composto por caroço de algodão, milho e soja. No confinamento os animais consomem uma média de 5 kg/animal de concentrado e cerca de 25 kg/animal de sorgo com cana. A ração é distribuída 4 vezes por dia sendo a primeira às 7 h, a segunda às 11 h, a terceira às 15h e a quarta às 18 h. Os animas entram para o confinamento pesando cerca de 13@ e saem para o abate com aproximadamente 16@, o ganho de peso esperado no confinamento é de 1,8kg/dia. Nos animais mantidos a pasto têm-se uma lotação média de 1UA/ha/ano. Há registro de ganho de peso de 1,5kg/dia a pasto.
A visita técnica feita pelo GEPEC à fazenda Salitre foi de grande estima, pois, mais uma vez os integrantes do grupo puderam perceber a importância de alguns aspectos no manejo de animais de corte, como por exemplo, a falta de cuidados que os encarregados tiveram quanto ao cultivo do sorgo, que acarretou no encarecimento final deste alimento, e consequentemente trará menos lucro no preço final da carne. Por outro lado, percebe-se também o valor de um bom manejo das pastagens, pois a pasto a relação custo da alimentação com arroba produzida é mais vantajosa. É percebendo esses aspectos positivos e negativos que o grupo trabalha para o aprendizado.

Autores: Cláudio Couto Hollerbach
Raíssa Antunes Martins
Acadêmicos 5º Zootecnia
Instituto de Ciências Agrárias - ICA
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG